quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ferroelétricos: por que eles podem mudar o futuro dos processadores

Compreenda os benefícios da introdução de novos materiais e da reestruturação nos transistores que possibilitarão um rumo diferente às CPUs.

Depois de alternativas com grafeno, estudos para evolução da computação quântica e outras tantas opções para alterar a evolução dos processadores, surge uma ideia para aproveitar a atual tecnologia, driblando alguns obstáculos que restringem o desempenho das CPUs.
Estamos falando dos materiais ferroelétricos, os quais estão em estudo há alguns anos, mas que somente agora apresentaram perspectivas positivas e animadoras para um futuro promissor. As novidades não representam a introdução imediata desses materiais, mas as notícias em torno do assunto podem se concretizar.
Pensando na amplitude do tema, elaboramos um artigo para mostrar a você um pouco sobre os materiais ferroelétricos. Mas antes de falar sobre os experimentos recentes, é válido fazer alguns comentários sobre o atual quadro das CPUs e o porquê da necessidade de uma evolução no setor.

Evolução dependente de quantidade

Caso você não saiba o que é um transistor, nós explicamos. Eles são componentes eletrônicos que funcionam como chaves de liga-desliga, as quais geram os “0” e “1” do sistema binário de computador. E, segundo a Lei de Moore, o número de transistores nos processadores dobra a cada 24 meses.
A afirmação de Mason Moore faz sentido até os dias presentes, tanto que a quantidade subiu de alguns milhares para bilhões. Ocorre, no entanto, que os aspectos de funcionamento do transistor mantiveram-se quase intactos na última década. Os cientistas não conseguiram desenvolver novas tecnologias ou recursos para diminuir a tensão nos transistores.
Com isso, os transistores ainda exigem 1 V, aquecendo pouco menos que os que eram usados há dez anos e consumindo grande quantidade de energia. Assim, se observarmos a evolução dos processadores, notamos claramente que o que evoluiu não foi o componente interno, mas sim o método de construção (com a aplicação da nanotecnologia) e as arquiteturas — que aproveitaram melhor a organização e relação entre transistores.






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