O aparelho nem de longe será um fracasso em vendas. Mas, como a boataria foi grande, surgiu uma expectativa enorme por um smartphone revolucionário, com design bem diferente do atual. Isso ficou para depois. Há grandes chances de que quem tem um iPhone 4 não se dê ao trabalho de comprar um novo aparelho.
Em países como o Brasil, provavelmente o assistente inteligente do iPhone 4S, o Siri, não estará disponível. Nada indica que games que aproveitam o potencial do novo processador A5 poderão ser baixados na App Store por aqui (a não ser por uma gambiarra). Como o iOS 5 estará disponível para o iPhone 4, o sistema não pode ser visto como uma vantagem competitiva. Sobra apenas a nova câmera. É muito pouco para justificar uma troca.
Já o Google, que conta com um ecossistema turbinado pelos fabricantes do Android, deve mostrar a nova versão do seu sistema, o Ice Cream Sandwich, na semana que vem. Até o iPhone 5 sair, um bando de smartphones da Samsung, Motorola, HTC, LG, Sony Ericsson, ZTE e companhia vai encher as lojas, com hardware melhor, novos recursos ou um excelente custo-benefício. Fora a avalanche de celulares de entrada.
Sozinha, a Apple não tem como competir com um exército invasor que se arma muito mais rapidamente. E a empresa não pode reclamar. Como bem observa o analista Simon Wardley em um post que vale a leitura, foi esse o caminho que a companhia escolheu.
http://info.abril.com.br/noticias/blogs/nalinhadogoogle/android/iphone-4s-amplia-vantagem-do-android/
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